No mercado internacional, os carros elétricos foram impulsionados por políticas intensas dos governos locais, como por exemplo, benefícios no Imposto de Renda oferecidos aos compradores. Entretanto, uma política parecida é impensável no Brasil devido aos problemas econômicos e fiscais. Por isso, o crescimento dos veículos elétricos segue relativamente mais devagar do que o dos principais mercados globais.
Apesar da falta de um plano nacional claro, o setor viu alguns avanços importantes nos últimos anos. Em 2015, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o Imposto de Importação dos veículos 100% elétricos e diminuiu de 35% para até 7% as alíquotas dos veículos elétricos híbridos.
Em 2018, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou o mercado de recarga elétrica de veículos a preços negociados. No mesmo ano, o programa Rota 2030 adotou uma série de incentivos e reduziu as alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos elétricos e híbridos, que diminuíram de 25% para em torno de 9%, 12% e 13%.
Em alguns estados já há uma legislação que permite abater ou isentar a cobrança de IPVA para veículos elétricos e híbridos. Em São Paulo, os elétricos não precisam seguir o rodízio.