O que é resistência ao rolamento e como ela melhora o consumo de combustível?

Como o próprio nome sugere, trata-se da resistência do pneu do veículo ao rolar sobre uma superfície. As principais causas dessa resistência são as deformações sofridas pelo atrito com o solo e com os obstáculos com que se depara. Esse processo tem um impacto direto na quantidade de energia que um veículo precisa para se mover, portanto, é capaz de influenciar o consumo de combustível.

Os pneus com baixa resistência ao rolamento demandam menos energia, aquecem menos e fluem melhor na pista. Ou seja, quanto menor a resistência, menor é o gasto energético do veículo, menor são as emissões de gases poluentes e maior é a performance. Por isso, pneus com estas características são designados como pneus ecológicos ou pneus verdes.

A graduação de resistência ao rolamento vai de “A” até “G”, sendo “A” o mais eficiente e “G”, o menos eficiente na classe de consumo de combustível. Essa informação pode ser encontrada na etiqueta do pneu.

Como a resistência ao rolamento influencia os gastos de combustível

Além de proporcionar estabilidade, desempenho e poder de frenagem, por exemplo, os pneus são grandes aliados na redução de custos com combustível. Isso acontece porque um pneu com alta resistência ao rolamento aumenta o esforço do motor e, consequentemente, queima mais combustível.

Por isso, é essencial ficar atento ao nível de resistência ao rolamento indicado na etiqueta do pneu e, dessa forma, evitar usar pneus que aumentem o gasto energético do veículo. Além do consumo desnecessário, o pneu errado pode sobrecarregar o motor e reduzir sua vida útil.

Mobilidade mais sustentável

Os pneus certos podem influenciar no consumo de combustível e impactar diretamente não só o bolso, como o meio ambiente também. A gasolina e o diesel são combustíveis fósseis derivados do petróleo e a emissão de gás carbônico (CO²) a partir da queima deles atinge a camada de ozônio, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global. Portanto, quanto maior a economia de combustível, menores são as emissões de gases poluentes na atmosfera.

Como vimos, os pneus de baixa resistência ao rolamento promovem a economia de combustível. Isso é feito por meio de inovações aplicadas a todos os aspectos do pneu:

A arquitetura do pneu e o design das bandas de rodagem têm grande influência nas deformações sofridas pelo pneu e na resistência ao rolamento;
O peso do pneu: quanto maior a massa de um objeto, mais ele se aquece;
A otimização dos compostos de borracha e outros componentes usados no pneu contribuem para a redução da energia absorvida.

⁽¹⁾ Dados recolhidos nas autoestradas francesas em 2000, durante as operações MICHELIN “Fill up the air”.

⁽²⁾ A categoria de pneus MICHELIN e.Primacy é definida como um dos pneus de verão Premium, como as marcas CONTINENTAL, GOODYEAR, BRIDGESTONE, PIRELLI, DUNLOP, e não são dedicados à aplicação de equipamento original (ou seja, não são projetados para atingir os objetivos específicos dos fabricantes de carro), mas são pneus que podem ser adquiridos em revendedoras.
Teste de resistência ao rolamento - Testes de resistência ao rolamento realizados em máquina por Applus Idiada, a pedido da Michelin, junho (em novo) e agosto (com 2 mm de polimento) de 2020, na dimensão 205/55 R16 91V, comparando MICHELIN e.PRIMACY (novo: 5,58 kg/t e usado: 5,13 kg/t) em relação ao MICHELIN PRIMACY 4 (novo: 7,74 kg/t e usado: 6,25 kg/t); BRIDGESTONE TURANZA T005 (novo: 7,17 kg/t e usado: 5,81 kg/t); CONTINENTAL ECOCONTACT 6 (novo: 6,39 kg/t e usado: 5,49 kg/t); CONTINENTAL PREMIUM CONTACT 6 (novo: 8,93 kg/t e usado: 6,94 kg/t); DUNLOP BLURESPONSE (novo: 7,97 kg/t e usado: 5,54 kg/t); GOODYEAR EFFICIENT GRIP 2 (novo: 7,01 kg/t e usado: 5,38 kg/t); PIRELLI CINTURATO P7 BLUE (novo: 6,96 kg/t e usado: 6,30 kg/t); PIRELLI CINTURATO P7 (novo: 8,79 kg/t e usado: 6,97 kg/t).

⁽³⁾ Quando novo, o MICHELIN e·Primacy gera 2 kg/t em média de resistência ao rolamento menos que os concorrentes, é equivalente na redução do consumo de combustível de até 0,21 l/100 km, equivalente a uma redução na emissão de CO2 de até 5 g para um VW Golf 7 1.5 TSI ou equivalente a uma redução de até 7 % na autonomia para um VW e.Golf.
Durante o uso, MICHELIN e·Primacy gera 1,5 kg/t em média de resistência ao rolamento menos que os concorrentes, a redução é equivalente a até 80 € de economia de combustível. Esta redução é equivalente a uma economia de até 174 kg de CO2. As reduções de uso são estimados na média de dados de pneus novos e com polimento de 2 mm, para levar em consideração a performance em tempo real - Todas as reduções são estimadas em uma base de 35.000 km e um preço de combustível de 1,46 €/L (https://ec.europa.eu/energy/data-analysis/weekly-oil-bulletin_en 6/1/2020 ponderada nos 10 principais países para movimentos de veículos motorizados em território nacional e estrangeiro - https://ec.europa.eu/ eurostat/web/transport/data/database). A economia real de combustível e custo podem variar dependendo, principalmente, dos hábitos de direção, do veículo ou da calibragem dos pneus,

⁽⁴⁾ Maior alcance da bateria EV e redução de CO2. Quando novo, o MICHELIN e.PRIMACY gera 2 kg/t em média de resistência ao rolamento menos que os concorrentes, é equivalente na redução do consumo de combustível de até 0,21 l/100 km, equivalente a uma redução na emissão de CO2 de até 5 g para um VW Golf 7 1.5 TSI ou equivalente de ganho de até 7 % na autonomia para um VW e.Golf.

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