Tipos de bicicletas elétricas
Primeiramente, a escolha de uma bicicleta passa por qual vai ser a sua finalidade. O ideal é determinar o uso que fará da bicicleta para, então, escolher sua companheira ideal. Os tipos de bikes elétricas disponíveis no mercado são:
BTT: conhecida também como “bicicleta todo-terreno” é indicada para terrenos mais exigentes como montanhas e trilhas.
Trekking: esta é ideal para quem se desloca entre vários tipos de terrenos, seja campo, estrada e cidade, a bicicleta de trekking é uma escolha bem versátil.
Cidade: têm pneus lisos para proporcionar um maior conforto e diminuir o atrito. São bem práticas e eficientes para o dia a dia de quem quer rodar exclusivamente na cidade. Nela, podem ser adicionados acessórios como cestos ou cadeirinha para crianças.
Dobráveis: escolha perfeita para quem deseja praticidade. Este modelo é fácil de transportar e guardar, seja no bagageiro do carro ou dentro do armário.
Em comum, todas apresentam assistência do motor à pedalada, o que torna o deslocamento mais leve e fácil.
O que deve ser levado em conta na escolha da bateria
Existem diversos fatores a serem considerados em relação a bateria. Por exemplo:
1. Ser removível ou fixa
A vantagem da bateria removível é que pode ser levada para qualquer lado, assim, facilita o processo de recarga. Já para a bateria fixa é necessário encontrar um ponto de energia que caiba a bicicleta como um todo.
2. Tipo de bateria
As baterias podem ser de chumbo, de níquel, de ions de lítio ou de polímeros de lítio, entenda as diferenças:
- De chumbo: são as mais baratas, porém muito pesadas, com menos densidade de energia.
- De níquel (Ni-MH): são mais leves do que as de chumbo e a energia é maior, o que as tornam um pouco mais caras. Além disso, esses modelos “memorizam” os ciclos de carga. Essa característica pode causar uma diminuição do desempenho da bateria a longo prazo.
- De ions de lítio (Li-Ion): possuem maior densidade de energia e o peso muito menor do que as anteriores. Não têm “efeito memória” e a autodescarga é baixa.
- De polímeros de lítio (Li-Pol): também têm maior densidade de energia e o peso é ainda menor. Estas baterias são seguras, estáveis e menos sensíveis.
3. Capacidade da bateria
É um dos principais pontos a serem levantados durante a escolha da sua bike. Quanto maior a capacidade, maior a autonomia da bicicleta.
A localização do motor também faz a diferença
Os motores podem estar presentes em diferentes áreas de uma bicicleta e isso pode influenciar na sua qualidade e desempenho. Por isso, fique atento a estes detalhes e entenda a diferença entre eles:
Na roda de trás
Estes são os modelos mais comuns. A desvantagem é o peso do motor na parte de trás da bicicleta, o que aumenta o esforço para locomovê-la. Além disso, como é “empurrada” pelo motor, o usuário acaba tendo menos controle sobre a bicicleta.
No meio dos pedais
Este tipo de bike tem a vantagem de distribuir igualmente o peso do motor, tornando-a mais estável e segura. Já a desvantagem é que esta característica a torna um pouco mais cara.
Na roda da frente
Essas bikes são mais raras, sendo uma característica típica dos modelos holandeses e dinamarqueses. Os motores à frente são mais resistentes e econômicos. A desvantagem é a perda de certa agilidade, já que o guidão fica mais “pesado”.
Características que tornam uma bike elétrica
De acordo com a resolução 465 do Cotran, para ser uma bicicleta elétrica, há certas diretrizes a serem seguidas. Como:
O motor deve atingir velocidades máxima de 25km/h;
Ter 350W de potência;
Acionar o motor apenas ao pedalar;
Não ter acelerador.
Assim, os usuários não precisam de habilitação para conduzi-las e, caso não se encaixem nessas características, elas podem ser consideradas ciclomotores que precisam de CNH.